O retrofuturismo é a visão do passado do futuro – ou seja, é como as pessoas de ontem pensavam que hoje seria. Suas ideias variam de encantadoramente ingênuas e divertidamente ambiciosas a alarmantemente precisas, e inspiraram um movimento no presente à medida que artistas, designers, músicos e cineastas canalizam os sonhos tecnológicos de uma era passada.

O termo “retrofuturismo” é relativamente recente. Surgiu na esteira dos avanços tecnológicos dos anos 70 e 80, quando a ciência deu enormes passos – mas nem sempre na direção que os habitantes do início do século 20 esperavam. Os sonhos do passado começaram a parecer estranhos e implausíveis de uma forma que muitos acharam nostálgica.

Faz sentido que o retrofuturismo como gênero tenha ganhado popularidade ao mesmo tempo em que a ficção científica e a fantasia distópicas ganhavam um interesse renovado. Como o futuro estava começando a parecer um lugar mais estranho e assustador do que antes, um novo entusiasmo surgiu pelas previsões às vezes comicamente otimistas das gerações anteriores.

Embora muitas das imagens mais comuns ao retrofuturismo sejam risíveis da perspectiva do presente, os sonhadores do passado acertaram mais do que algumas coisas como carros autônomos. Videoconferências e acessórios de pulso que exibem programas de TV são realidades cotidianas, e robôs (ou pelo menos sistemas automatizados) já existem em muitos lares – e certamente em fábricas.

É o suficiente para fazer você se perguntar – o que as gerações do amanhã pensarão quando olharem para trás sobre nossas visões do futuro? O que eles vão pensar sobre nossos sonhos?

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