Desde 1990, um quarto de todas as espécies de abelhas desapareceram.
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O declínio global das populações de abelhas tem sido um dos mistérios mais duradouros do século XXI. Mesmo hoje, os cientistas ainda lutam para explicar exatamente o que está causando isto.
Agora, um novo estudo do Consejo Nacional de Investigaciones Cientificas y Tecnicas (CONICET) da Argentina, revelou que, desde a década de 1990, até um quarto de todas as espécies conhecidas de abelhas deixaram de aparecer nos registros globais, apesar do número de registros serem muito maiores.
Embora isso não signifique necessariamente que todas aquelas espécies de abelhas foram extintas, parece sugerir que elas não estão mais sendo observadas vivendo na natureza.
“Com a ciência cidadã e a capacidade de compartilhar dados, os registros estão aumentando exponencialmente, mas o número de espécies relatadas nesses registros está diminuindo”, disse o primeiro autor do estudo, Eduardo Zattara, do Grupo de Ecologia da Polinização do Instituto de Pesquisa em Biodiversidade e ambiente.
“Ainda não é um cataclismo de abelhas, mas o que podemos dizer é que as abelhas selvagens não estão exatamente prosperando.”
“Descobrir quais espécies estão vivendo onde e como cada população está fazendo usando conjuntos de dados agregados complexos podem ser muito confuso. “
Além para identificar um declínio geral nas populações de abelhas nos últimos 30 anos, os pesquisadores também descobriram que certas famílias de abelhas diminuíram mais do que outras.
As abelhas – incluindo as abelhas melíferas, os zangões e as abelhas solitárias – são muito importantes porque polinizam as plantações de alimentos. A polinização é onde os insetos movem o pólen de uma planta para outra, fertilizando as plantas para que possam produzir frutas, vegetais, sementes e assim por diante. Se todas as abelhas fossem extintas, isso destruiria o delicado equilíbrio do ecossistema da Terra e afetaria o abastecimento global de alimentos.